Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde

Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde
Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde - 31/07/1957

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Como referenciar o Blog ou suas Estórias

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Söhngen, Ingo Dietrich 2007/2008.
"(Nome da Estória)" in http://comunidade-amigosdaamo-olgalenzpedde.blogspot.com/
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Iracema - Santa Catarina

Ao chegarem a Iracema a leva de emigrantes integrada pelas famílias Lenz e Pedde foi acolhida em acampamento.
Logo após, os Lenz foram hospedados em galpão de uma família de colonos chamada Spanenberg, onde passaram alguns dias.
Olga Lenz e Leonhard Pedde juntamente com Olga Pedde e Otto Netzlaff casaram no civil e posteriormente foi efetuada cerimônia religiosa. O casamento civil foi realizado no Cartório – para onde três casais foram levados pelo Sr. Strassburch.
Segundo a Amo três “Olgas” casaram na ocasião. Posteriormente os Netzlaff construíram cabana em sua colônia e os Lenz construíram outra.
Jonathan, foi o primeiro da família a sair da colônia de Iracema vindo para Porto Alegre.
Com base em carta enviada por Jonathan, os Pedde e os Netzlaff deixaram Iracema viajando também para Porto Alegre. Os Lenz – Adolf, Adoline e Reinhard – juntaram-se aos demais em Porto Alegre alguns meses mais tarde.
Datas corretas.
Nas diversas anotações encontradas, existe por vezes, disparidade nas datas dos acontecimentos. Na medida do possível tais questões deverão ser elucidadas.
Para saber mais: Iracema-SC
The last few letters in the archival papers seems to bring some closure to the Harbin, China refugee story. We read of difficulties in the settlement arrangements. The refugees were sent to a different land area than originally planned that was located in the far southern corner of the State of Santo Catherina at the River Uruguay. They would be under different supervision, one who was not considered very trustworthy, according to the letter writer.The refugees would be under the jurisdiction of the Rio Grande Lutheran Synod that was at the time without a pastor. And the area of settlement was too small to accommodate the number of families. The settlement also was farther away from the main communities of Castro or Ponta Grossa. And, upon their arrival at the Brazilian port a revolution was brewing in the southern portions of Brazil.The Lutheran World Convention also needed to collect more funds to bring a successful conclusion to the work. The writer of the letter to the Lutheran Church of Denmark states, "Dr. Morehead started this work as a matter of faith and we want to see it concluded with honor and credit to all who have been connected with it." The letter also indicates that the final cost of the project is now $66,000.A loan from the revolving fund of the Nansen International Office for Refugees of the League of Nations in Geneva, Switzerland was undertaken indicating that reimbursements would be made by the Lutheran World Convention on a yearly basis through 1937. The agreement was signed in a shaky handwriting by Dr. Morehead on September 26, 1932.
In http://feefhs.org/fij/harbin.html
Links:
1) http://docs.google.com/Doc?id=d6d8nmt_2639gvcs8 – Lista de refugiados alemão/ucraniano (russian/deutche) Harbin-China leva 1932]
2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Holodomor - O holocausto ucraniano.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

A longa caminhada

Famílias Lenz e Pedde confraternizando - por volta de 1952 - Ijuí -RS



As famílias Rosenberg/Lenz/Pedde

As origens das famílias Rosenberg, Lenz e Pedde não são completamente conhecidas até a presente data. É sabido que as famílias emigraram da Áustria e Pomerânia por volta de 1860 localizando-se no território da atual Ucrânia.
É ponto de referência na Ucrânia, a região de Volinia ou Novograd Wolinsk_Bolarke.
Em 1914 Adolf Lenz – pai da Olga Lenz (Amo), Jonathan e Reinhardt Lenz - foi recrutado para servir o exército do Tzar. Adolf Lenz era veterano de guerra pois havia participado da Guerra Russo-Japonesa em 1904-1905.
Em 1915 crianças e mulheres e os que haviam ficado nas aldeias foram mandados para a Sibéria, em razão do avanço das tropas alemãs. O retorno deu-se em 1919. Muitos haviam morrido.
As famílias que voltaram não encontraram suas colônias e casas intactas. Tentaram reconstruir suas vidas em novas aldeias.
Em 1919 – Adolf Lenz retorna da Guerra. Havia permanecido com prisioneiro de Guerra na Alemanha. Era Mecânico especializado. Por ter sido subtenente no exército do Czar passou a ser perseguido.
Em 1929 - a família Lenz, na tentativa de evadir-se do Comunismo que avançava – resolveu emigrar para a região do Amur já com intuito de atravessar a fronteira Russo-Chinesa.
Seis familias, 25 pessoas, emigraram da aldeia Ucraniana para a região do Rio Amur onde permaneceram por seis meses. Período em que a leva de colonos refugiados aumentou.
Os soviets iniciaram as prisões e perseguições também na região do Rio Amur. Inúmeros colonos foram presos e nunca mais se soube deles.
Como tantos outros, o grupo dos Lenz preparou a fuga para a China Continental. Chegaram a Imam no início de março de 1930.
O rio Ussuri foi cruzado à noite em uma caminhada de 18 horas com neve até os joelhos. Havia a guarda russa na fronteira que tinha ordens de atirar em quem fosse encontrado atravessando a fronteira.
A travessia foi realizada pelas famílias Lenz (5), Pedde (2) e Milke (3), todas da Volínia na atual Ucrânia. Data provável da travessia 02 de março de 1930.
Os Milke eram três, Adolf, Herta e Klara. Klara, criança de semanas foi carregada por Olga Lenz ao atravessar a fronteira.
Os Golnick iniciaram a travessia, porem por cansaço da esposa Linna tiveram que retornar. O cobertor de penas de Olga Lenz foi dado para a esposa do Sr. Golnick.
Mais tarde, os Golnick conseguiram juntar-se ao Grupo ainda na aldeia fronteiriça de Khulistisian, na China.
Os Golnick eram aparentados com os Milke. Herta Milke era irmã de Adelina Golnick.
Olga Pedde – irmã de Leonhard Pedde - carregou criança de cinco meses dos Golnick (Arno?) durante a travessia. Olga Pedde trabalhara na casa dos Golnick em Dobritz - Volinien - como “stuben mädchen” - “Magd” - algo semelhante à babá e por esta razão quando os Golnick resolveram fugir para a China foi convidada a acompanhá-los. A mãe de Olga Pedde - Augusta Pedde – impôs como condição de liberação a presença do irmão Leonhard Daniel Pedde.
A travessia do Rio Ussuri durou das 8 horas da noite até as 10 horas do dia seguinte quando alcançaram o vilarejo de Kolinjian, na China.
Olga Lenz (Amo) calçou sandálias com meias sobre a sandália o que fez com que não tivesse qualquer problema nos pés. Nesta caminhada quatro pessoas tiveram os pés congelados. Duas pessoas tiveram perda de artelhos. Sendo uma delas a Sra. Olga Pedde Netzlaff, irmã de Leonhard Daniel Pedde. No primeiro período de permanência em Chulinsjan (Kulingian) o grupo ficou em “estalagem”. Posteriormente alugaram pequena casa de um quarto onde permaneceram até a retomada de sua jornada em 02/05/1930. Para seguir adiante o grupo de 13 pessoas (duas crianças de colo) adquiriu um cavalo. O cavalo teria sido comprado por Heinrich (nome de família).
Carroça de duas rodas foi construída por Adolf Lenz em conjunto com Heinrich. Nesta carroça foram transportadas as duas crianças de colo, Olga Pedde e Adolf Milke. Os dois adultos apresentavam sérios problemas nos pés. Milke já amputara os dedos do pé e Olga Pedde teve amputado o pé em Harbin.
Heinrich e sua esposa permaneceram na China. Pelo menos não constaram na leva de 1932 que veio para o Brasil. O Sr. Adolf Milke foi ajudado por Leonhard Daniel Pedde (Apo) para fazer suas necessidades no período de convalescença.
A criança dos Golnick (Arno) faleceu em Harbin (não confirmado).
A frágil Sra. Linna Golnick faleceu em Harbin, vindo o Sr. Reinhardt Golnick a casar novamente com Alwine.
Olga Lenz Pedde conta que antes de falecer a Sra. Linna teria indicado três jovens ao Sr. Golnick, entre elas A Srta. Alwine, a própria Olga Lenz e Olga Pedde.
Golnick não chegou a fazer qualquer proposta para Olga Lenz que já estava interessada em Leonhard Pedde. Outras famílias juntaram-se aos Lenz.
Ainda na aldeia fronteiriça de Chulinsian na China, Olga Lenz, posteriormente Pedde remeteu carta ao Consulado Alemão em Harbin relatando a situação dos fugitivos de origem alemã. Jonathan Lenz, irmão da Amo, foi mandado para Harbin por Adolf Lenz e presume-se tenha entrado em contato com o cônsul alemão em Harbin. Jonathan foi acompanhado em seu deslocamento até Harbin por três jovens russo/alemães que posteriormente integraram a leva de 1932, porém, ficaram no Rio de Janeiro. Presumem-se os nomes Keller e Hintz.
Em 02 de maio de 1930 as famílias da pequena leva de fugitivos iniciaram caminhada a pé que durou cinco dias ao encontro de transporte – ônibus – providenciado pelo Consulado Alemão. Com o veículo o grupo foi transportado 100 km adiante, até a estação ferroviária, onde foram embarcados para Harbin.
Segundo dados compilados por Edith Söhngen:
a) O grupo permaneceu três meses em Chulinstjan.
b) Olga Lenz escreveu para o Consulado Alemão em Harbin tendo como destinatário o “General Stobe”.
c) O grupo já estava se deslocando de Chulinstjan quando foi alcançado pelo emissário alemão, – um Menonita chamado Jakob Neufeld que colocou todos em um ônibus e os levou os 100 km restantes até Pogranisch – onde havia uma estação de trem. Por ferrovia alcançaram Harbin.
Detalhes a respeito do congelamento dos pés.
Conta a Amo - Olga Lenz Pedde - que o seu irmão Reinhard Lenz – nascido em 24/01/1920 - teve os dedos do pé congelados na travessia. A lembrar que Olga Pedde e Adolf Milke, também sofreram do mesmo problema. Seguindo conselhos dos chineses da vila de Chulinsian os pés do menino foram banhados em água gelada. O resultado foi excelente, posto que ao contrário dos adultos o menino recuperou-se rapidamente.
Segundo a Amo o congelamento dos dedos dos adultos era mais avançado.Conta Amo que o seu irmão sempre se queixou de dores nos pés, por toda a vida.
Carta ao Consulado
Na questão referente a carta enviada ao Consulado Alemão por Olga Lenz e o envio de Jonathan Lenz (na época com 19 anos) para Harbin, afirmou a Amo – 28/07/2007 - que a carta já havia sido recebida pelo consulado e Jonathan ao chegar a Harbin falou com o Pastor Luterano "Kastler", que da mesma forma, já sabia da questão da imobilização dos dois enfermos.
Jonathan, portanto, reforçou a necessidade de ajuda, que como já relatado foi enviada.
Em Harbin os Lenz e os Pedde permaneceram durante dois anos trabalhando nas mais diversas funções. A “Amo” foi empregada doméstica. Leonhard Pedde “atuou” como cozinheiro e supervisor de compras de rico Senhor Chinês. As estórias atinentes dariam outro livro.
Passados dois anos, o Governo Alemão concedeu passaportes de viagem para os fugitivos.
Ajuda humanitária providenciou o translado de 400 pessoas para Xangai, onde a leva foi embarcada no navio de nome Portos com destino ao porto francês de Marselha.


O navio Portos

Posteriormente foram embarcados em Bordeaux no navio Lipari com destino ao Rio de Janeiro. A chegada ao Brasil deu-se em 27.06.1932. A leva ficou alguns dias na Ilha das Flores sendo reembarcada com destino a Porto Alegre em outro navio de nome Pará no dia 06 de julho de 1932.
A chegada a Porto Alegre deu-se no dia 12 de julho de 1932 as 11 horas e quarenta e cinco minutos. Reembarcados em trem às 5 horas e quarenta e cinco minutos. O trem partiu às 18 horas de Porto Alegre chegando a Santa Bárbara às 18 horas da tarde do dia 13 de Julho de 1932. A chegada em Iracema deu-se no dia 16 de Julho de 1932 as 13 horas.

O Navio Lipari
Observação: Para quem estranhar o conhecimento da hora exata. Os dados estão compilados em diário de Adolf Lenz que está sendo transliterado e posteriormente deverá ser traduzido.

Olga Lenz Pedde e Leonhard Daniel Pedde


Olga Lenz Pedde – Amo – (1) nascida no dia 22 de dezembro de 1908 em “Volinien”, (Volhynia) Ucrânia. Filha de Adolf Ludwig Lenz e Adoline Lenz, nascida Rosenberg. Juntamente com os pais e os irmãos Jonathan e Reinhard fez parte do grupo de refugiados de origem alemão-ucraniana - "Volinien Deutsche" - auxiliados pela missão "Bruder in Not" - "Irmãos em perigo" liderada pela Missão Luterana em Harbin China e que fizeram parte do grupo de 400 imigrantes enviados para o Brasil conforme documento datado de 22 de abril de 1932. O nome da família consta nos documentos compilados pela "Lutheran World Commission (LWC) of New York City, USA" - Comitê Executivo da Convenção Mundial Luterana - mais tarde arquivados na "Evangelical Lutheran Church of America (ELCA, Chicago, Illinois)" de onde foi obtida cópia com direitos de © copyright 2001 a Virginia Less e John Movius. (2)
A leva de refugiados deixou Harbin no dia 02 de maio de 1932 embarcada no navio de nome Portos (Forthos) aportando em Marcela (Marseille) França na data de 11 de Junho de 1932. O grupo foi transportado via ferroviária para o porto de Bordeaux – França onde embarcada no navio Lipari deixou o porto na data de 12 de junho de 1932 em direção ao Rio de Janeiro – Brasil.
A história dos refugiados é muito pouco divulgada no Brasil. Consta que os mesmos estavam prestes a ser devolvidos para a União Soviética pelo Governo Chinês - com conseqüências imprevisíveis.(3) Por interferência de pastor Luterano em Harbin - Pastor Kastler - iniciou-se um movimento que levantou fundos em prol dos refugiados com valores suficientes para fretar navios e adquirir área de terras no Brasil para duas levas de refugiados. Outras levas foram enviadas para os EUA, Canadá e Austrália. A iniciativa do Pastor Kastler e da LWC é uma das primeiras iniciativas com resultados profícuos no campo do direito internacional atinente a refugiados.
O caminho percorrido por cada uma das famílias de refugiados desde a Ucrânia até o Brasil seria motivo de vários romances tal a riqueza de estórias contadas.A família Lenz (cinco pessoas) em conjunto com Olga Pedde e Leonhard Pedde fizeram parte da leva enviada para Santa Catarina - região do rio Iracema. Olga Lenz casou-se em Santa Catarina com Leonhard Pedde e Olga Pedde casou-se com Otto Netzlaff passando a denominar-se Olga Netzlaff.
As famílias Lenz, Pedde e Netzlaff desistiram da lide agrícola em Santa Catarina e transladaram-se para Porto Alegre onde foram empregados em empresas locais. Gradualmente mais e mais famílias foram deixando Iracema e retornando a Porto Alegre ou transladando-se para Curitiba-Paraná.
Os refugiados instalaram-se nas ruas Felicíssimo de Azevedo, Koseritz, Marcelo Gama e São Pedro em Porto Alegre. Entre as famílias contavam-se os Bartz, Bohn, Busenius, Feld, Holz, Ickert, Schulz e Neumann, entre outras.
Os Pedde e os Lenz emigraram para IJUÍ-RS em 1947. Os Netzlaff adquiriram colônia em GIRUÁ-RS. Os seus descendentes são agricultores e comerciantes na região de Santa Cruz de la Sierra - Bolívia e Taquari - Mato Grosso - Brasil.
Leonhard Pedde – Apo -, consolidou-se como moveleiro e foi durante muitos anos ativo integrante da Diretoria da Sociedade Ginástica de Ijuí - RS e assíduo jogador de bolão, faleceu em 1993 em Porto Alegre. Olga Lenz Pedde foi integrante do coro da Igreja Evangélica de Confissão Luterana em Ijuí, têm 99 anos de idade, seus descendentes residem em Ijuí, Porto Alegre, Rondonópolis, Mato Grosso e São Paulo.

Notas:
1. O apelido “Amo” e “Apo” surgiu da inversão do termo “Oma” e “Opa” que em alemão significa “Avó” e “Avô”.
2. Alfred Janke detém cópia da lista original. A lista compilada e publicada pela pesquisadora norte-americana Virginia Less não tem as informações constantes no documento arquivado por Alfred Janke. Notóriamente a lista compilada pela Senhora Less desapareceu do endereço em que constava tendo sido republicada pelo sistema Google Doc's pelo redator do presente Blog.
3. Texto da pesquisadora norte americana Virginia Less retrata o drama político da questão dos refugiados ucranianos em Harbin.

sábado, 19 de julho de 2008

O Baú

Uma mala de madeira em pinho chinês construída por Adolf Lenz em Harbin, China por volta de 1931/1932 foi encontrada no galpão da casa da Amo (Olga Lenz Pedde) em Porto Alegre.
Haverá uma tentativa para restaurar o baú ao estilo original. Um pedaço da história da Família Lenz/Pedde é retratada por simples Baú. Nele foram depositados os pertences da família na travessia oceânica. O Baú sobreviveu aos cupins que por sinal não o atacaram. São aproximadamente 76 anos de andanças da família. Harbin (1932), Rio de Janeiro (1932), Porto Alegre (1932), Iracema em Santa Catarina (1932), Porto Alegre (1933), Ijuí (1947) e Porto Alegre novamente (1992). Agora (2008) foi transportado para Peruíbe em São Paulo.
Nota: Segundo apurado Adolf Lenz usava terebentina e querosene como conservantes da madeira (Edith S.) O querosene era denominado "Petroleum". É provável que ao construir o Baú em Harbin na China tenha utilizado terebentina. O curioso é que o Baú não foi atacado por cupins, passados 76 anos.

Link: http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=TEREBENTINA