Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde

Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde
Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde - 31/07/1957

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

DIE WÜRCHS IN BOBRITSA

Amo - Olga Lenz Pedde erzählt!
Ja, wir waren in Neumanowka (Neumanufka - jetz Zubrinka?), die Würch waren in Bobritz (Bobritsa, Bobritschowka, Bobritshi).
Es waren Nachbardörfer.
Wen man die Strasse entlang ging war es Gans weit,
aber wir gingen durch das Feld direkt schräge rüber.
Da war es garnicht so weit.
Das war ungefähr ein halbe Stunde Gang zeit.
Zwei oder Drei Kilometer und dann waren wir schon da!
Die Würchs hatten eine Dampfmühle.
Sie bekamen die Mühle zurück nach der Verschickung!
Es wahr ein großes Haus gewesen. In Bobritsa.
Da war der alte Ludwig Würch, Elsa, Hanchen,
Arthur (wir nannten ihm Große Arthur, schon in Brasilien),
Linchen und Elmar.
Die Mutter war eine Sanders Tochter.
Emilie Steinke war ihre Schwester.
Otilie (Würch) Feld verheiratet mit Jonathan Feld war
Elsas Halbschwester.
Der Alte Ludwich war Witwer geworden, da Heiratete
er eine Sanders Tochter.
Mit die erste Frau hatte er zwei Kinder so weit ich weis.
Der Sohn Kamm nach Paraguay.
Er ist früher ausgewandert.
Der alte Würch hatte Brüder.
Aber er wahr der einzige Besitzer der Mühle.
Da waren viele Würchs gewesen.
Auch in Neumanufka war eine Würch Familie.
In Würchs Hause war immer eine
Monatliche Versammlung der Brüdergemeinde.
Da kamen Sie von andere Dörfer zusamen.
Sonst hatten Sie Andacht am Sonntag Nachmittag.
Vormittag waren sie Meistens in der
Evangelischen Kirche.
Die Brüdergemeinde (1) war schon
sehr Groß in Wolynien.

Olga Lenz Pedde, August 2008. Mit hilfe Edith Söhngen.
Wollen Sie mehr wissen:
1. Über die Brüdergemeinde in Russland - suchen Sie in
http://de.wikipedia.org/wiki/Evangelisch-lutherische_Russlanddeutsche.

Os Würch's em Bobritsa
Tradução
Amo - Olga Lenz Pedde relata!
Sim, nós estávamos em Neumanowka (Neumanufka - agora Zubrinka?)
os Würch moravam em Bobritsa (Bobritz, Bobritschowka, Bobritshi).
São aldeias vizinhas.
Quando se seguia pela estrada o caminho era bem longe,
mas nós atravessávamos diretamente pelo campo.
Então nem era tão longe.
Mais ou menos uma meia hora de caminhada.
Dois ou três quilômetros e então estávamos lá.
Os Würchs tinha um moinho movido por
máquina a vapor.
Eles tiveram o moinho devolvido quando
do retorno da emigração forçada (verschickung)!
A casa dos Würch era grande em Bobritsa.
Lá estava o velho Ludwig Würch, Elsa,
Hanchen, Arthur (o chamávamos de Grande Arthur,
já no Brasil), Linchen e Elmar.
A mãe era uma filha dos Sander's .
Emilie Steinke era a irmã dela.
Otilie Würch Feld era casada com Jonathan Feld
era meia irmã de Elsa Würch ( Bartz).
O Velho Ludwich era viúvo,
quando casou com a filha dos Sanders.
Com a primeira mulher ele teve dois filhos,
tanto quanto sei.
O filho emigrou para o Paraguai em época anterior.
O velho Würch tinha irmãos.
Mas ele era proprietário único do moinho.
Havia muitos Würchs na região.
Também em Neumanufka havia Würchs.
Na casa dos Würchs havia sempre uma reunião
mensal da Comunidade de Irmãos (Brüdergemeinde).
Eles se reuniam no local e vinham das aldeias vizinhas.
Normalmente as reuniões semanais davam-se
no domingo  à tarde.
No domingo  pela manhã havia culto na
Igreja Evangélica Luterana.
A comunidade dos irmãos era bastante grande
na Volynia.
Olga Lenz Pedde, agosto 2008.
Com ajuda de Edith Söhngen.

Para saber mais:
1. Em breve pesquisa obtivemos as coordenadas da vila de Bobritsa (escrita correta!) : Latitude 50.68333, Longitude 28.13333 ou DMS - Latitude 50 41'N; Longitude 28 8'E e Zubrinka(Neumanofka) - coordenadas 50 37'N, 28 19'E ou Latitude 50.61667, Longitude 28.31667. Dados não confirmados.
2. Existe um "site" sobre as origens da Família Würch - procure em < http://www.whichwxxrchiswhich.info/ > .

LUSOFONIA





Oi queridos, compartilho ai com vocês mais um momento "China". A Festa da Lusofonia de Macau. Meu terno e caloroso abraço a todos. Amo vocês!

Elizabeth Dehnhardt da Silva Kieling,  Shenzhen-China. 




LUSOFONIA

 

           Há onze anos acontece em Macau a Festa da Lusofonia. O objetivo é reunir todos os países de língua portuguesa, hoje, no mundo. Guiné Bissau, Cabo Verde, Angola, Porto Príncipe, Moçambique, Timor Leste, Macau...são exemplos de como a presença portuguesa conseguiu fazer sua história, transformando esses ambientes, de forma a deixar sua marca tão característica, sensível não apenas na língua, mas também através de sua inserção nos hábitos e costumes locais. Uma das características da colonização portuguesa foi o da pouca intervenção nas culturas locais, permitindo aos povos dominados seguirem seus cultos e tradições. O Brasil é um exemplo vivo d isso. Nas senzalas os negros faziam suas festas, incrementavam sua culinária, adaptando-as as condições e recursos locais. Somos o resultado dessa fusão. O artesanato, a arquitetura, a música, todos apresentam-se, também, como um resultado dessa miscigenação. Andando pelos espaços destinados aos diversos países é sensível perceber a força dessa união de raças. A alegria é a tônica. Os risos misturam-se aos batuques e fados. Os cheiros impregnam o ar. Na “barraca” do Brasil a fila da caipirinha mostra a concorrência desleal. Uma  mistura  realmente mágica. O ritmo do samba e da capoeira, por uns instantes, nos faz esquecer que estamos do outro lado do mundo. No microfone as chamadas para a festa são em português e chinês. A partir de 1999, com o acordo assumido pelo governo chinês à incorporação de Macau a China, a festa passou a designar-se de “Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa”. No espaço destinado à China, mãos habilidosas e ágeis fazem recortes com dobraduras de papel (“flor de janela”), uma arte milenar que o português incorporou ao adornar prateleiras e armários, babadinhos... Mais adiante um tecelão angolano mostra sua arte num tear manual. Um grupo do Cabo Verde reúne-se a declamar poesias em língua crioula (chamada de “pidgin”, processo pelo qual culturas de línguas diferentes, multilíngüe, criam um dialeto próprio, língua natural) resultado da língua nativa africana com o português de Portugal. Entre os passantes, surge como que por encanto, uma típica noiva portuguesa, diferente da noiva tradicional, ostenta um vestido preto, adornado por muitas correntes douradas, “Noiva do Minho”. Logo atrás vem um homem negro num lindo traje africano, roupão longo com rica e colorida estampa. Aproxima-se um rapaz chinês com cabelo em estilo “rastafari”, capoeirista, morador de Hong Kong. O mundo tornou-se muito pequeno ali. É fascinante como após tantos anos de conquistas, dominações, batalhas e guerras, unem-se os diferentes numa alegre festa. Seria esse o destino do homem, misturar-se tanto até formar um só? Ou essas festas são apenas um momento mítico a mascarar a dor da segregação e da distancia cultural que persiste entre os povos?  Seria possível um dia, vivermos realmente, nessa perfeita harmonia? “Mundofonia” é disso que precisamos.

Elizabeth Dehnhardt da Silva Kieling
Historiadora formada pela ULBRA –
Universidade Luterana do Brasil- Canoas – RGS
Residindo atualmente na China ( Shenzhen), escreve um livro sobre Macau.

Matéria enviada pela autora em 10/11/2008.

E-mail autora: bethkieling@hotmail.com