Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde

Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde
Bodas de Prata de Olga Lenz Pedde e Leonhard Pedde - 31/07/1957

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Batatas - 1919

Eu tinha onze anos de idade. Isto foi após o retorno de Orenburg, União Soviética. Em Ostrufka, Volínia, na atual Ucrânia.

Nós fomos colher as batatas. Minha mãe, minha tia e eu, entre outros.

Tínhamos que escavar as batatas com enxada, colher com as mãos e colocar em cestos. As batatas pequenas eram para os porcos, as grandes eram guardadas para alimentação.

Eu era muito fraca. Não conseguia acompanhar a minha tia e a minha mãe que cavavam e colhiam duas carreiras ao mesmo tempo. Eu cavava uma, mesmo assim era demais. Durante a noite fiquei com febre, em razão do esforço.

Nós haviamos voltado da Verschickung (desterro). Isto foi por volta de outubro/novembro de 1919. Outono em Ostrufka. Nas terras que pertenceram ao meu avô.

Os russos haviam ocupado as terras a as instalações da colônia. O meu avô fez um contrato de colheita com eles.

Para cada linha (furche) de batatas colhidas, os colhedores tinham direito a um cesto de 20/30kg de batatas. As linhas tinham em torno de 100 metros de comprimento.

Os russos nos deixaram colher e conseguimos batatas para sobreviver ao inverno. O meu avô, posteriormente, encontrou uma área em Grüntal que não havia sido ocupada pelos russos. A casa nos serviu de residência até a volta do meu pai - Adolf Lenz - ao findar do ano de 1919.

O avô August Rosenberg, ficou em Grüntal até a volta dos verdadeiros proprietários, quando fixou residência em outra colônia localizada em Olefsk. Onde permaneceu até o seu falecimento por volta de 1930.

Como já contado nos saímos da Volínia em 1929.

Olga Lenz Pedde - setembro de 2007.

sábado, 13 de outubro de 2007

Adolf Lenz - 1919 - O retorno à vida civil

Ao findar do ano de 1919 Adolf Lenz foi libertado na Alemanha e voltou para a Ucrânia.
Ao chegar em Neumanufka na Volínia foi obrigado a caminhar 30km a pé, até Grüntal. Como consequência, incharam-lhe os pés.
Em Grüntal, a vila onde os Lenz e os Rosenberg estavam morando, as crianças Olga e Jonathan Lenz não o reconheceram. Estivera seis anos afastado da família.
Olga Lenz tinha 11 anos em 1919 e lhe foi ordenado lavar os pés do pai. Lembrança que mantém até a data atual. Afirma que envergonhou-se sobremaneira do ato.
Relembrando o retorno do pai, Olga Lenz Pedde suspirou e disse:
- Não foi bonito. Foi uma tragédia. Milhares de crianças não viram mais o pai. Nós tivemos sorte!
- Minha mãe recebia no periodo de Guerra uma pensão militar do governo russo. "Jalivania" era o nome russo.
Adolf Lenz, imediatamente, retomou suas atividades civis. Alugou dependência de casa em Grüntal onde sua família foi acomodada. Construiu uma pequena fundição. Passou também a consertar relógios.
Conta Olga Lenz que o seu pai, trabalhou apenas quatro meses em uma fundição, como aprendiz. No entanto, era um exímio mestre fundidor, ferreiro, artesão, construtor de instrumentos musicais e inclusive relojoeiro!!! Constam no acervo da família vários instrumentos contruídos por Adolf Lenz já no Brasil, desde alicates até pequenas chaves de fenda.
Antes do início da 1a. guerra a família tinha encaminhado os papéis para emigrar para os Estados Unidos onde já se encontrava a mãe de Adolf Lenz. Haviam, inclusivo, vendido a casa em Bolarke.
Segundo historiadores, um terço dos alemães da Volínia sucumbiram nos confins da Síbéria no periodo da "verschikung" - 1915/1919.
Nos anos seguintes os bolcheviques procuravam bens e valores nas casas dos colonos. Inobstante a existência de relatos de atrocidades e assassinatos, neste periodo - 1919/1929 - , o núcleo da família Lenz/Rosenberg não sofreu qualquer violência física. No entanto, Blondine Rosenberg faleceu vitimada pelo tifo em 1920. Tios, tias e primos de Olga Lenz Pedde desapareceram na Sibéria. Fatos que serão relatados em outros episódios.
Considerando a longa saga da família, é quase um milagre que o núcleo familiar dos Lenz nada tenha sofrido. É como se estivessem sempre protegidos. Talvez a profunda religiosidade os tenha amparado.
Certa ocasião Adolf Lenz estava com 16 relógios guardados sobre a mesa, em uma pequena caixa que fizera. Todos os relógios tinham-lhe sido entregues para reparo. E, então vieram os bolcheviques e revistaram toda a casa. No entanto, após minuciosa busca em todas as dependências da casa, não enxergaram a caixa que estava sobre a mesa da sala!!!!
- Das wahr ein Leben! (Isto foi uma vida!)
Baseado em relato de Olga Lenz Pedde em setembro de 2007.

Adolf Lenz - Prisioneiro de Guerra - 1917/1919

Na segunda casa em que Adolf Lenz permaneceu como prisioneiro de guerra na Alemanha.

Como já contado, Adolf Lenz fora soldado russo tendo sido feito prisioneiro de guerra pelas forças da Alemanha. Remetido para a Alemanha, em seu periodo inicial como prisioneiro de Guerra teve sérios problemas de alimentação, quando sob a custódia de seu próprio tio, irmão de sua mãe - o Sr. Felske (a Amo não lembra o primeiro nome).

Os Felske tinham dois filhos que estavam na Guerra, engajados como soldados alemães. A eles a Sra. Felske remetia assados de porco, pelo Correio!

Como Adolf Lenz estava sucumbindo, em razão da alimentação, escreveu uma carta para o órgão encarregado dos prisioneiros de Guerra, recebendo imediata resposta e encaminhado para outro local.

O segundo periodo, como prisioneiro de guerra, deu-se em área rural do interior da Alemanha. Existe uma fotografia do periodo, em que Adolf Lenz aparece com dois outros prisioneiros de guerra.

No segundo local o proprietário, responsável pela custódia, tratava bem os prisioneiros, dando-lhes assados de pombas (Dufkes - Täubchens) que na verdade eram gralhas!!!

Dizia Adolf que as gralhas eram bem saborosas ...

Aonde a proprietária e guardiã dos prisioneiros pegava as gralhas é uma incógnita. Presume-se que montava armadilhas.

Considerando as agruras pelas quais o povo alemão passava em virtude da Guerra, as soluções criativas no tocante ao assado de gralhas não pode ser censurado!

Relatado por Olga Lenz Pedde em setembro de 2007.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

A "wilde Jagd" (caça selvagem)

Volínia, divisão administrativa da atual Ucrânia.

Alto inverno, noite tardia, neve espessa e gelo.

E lá vinha Jacob Rosenberg. Era o irmão de August Rosenberg. Caminhava de uma vila vizinha e ia para casa. Já estava casado na época.

Jacob ouviu ao longe o tropel de cavalos, latidos de cães e o som de cornetas de caça.

O barulho avançava de forma rápida. Jacob Rosenberg correu a abrigar-se em celeiro, ficando de costas contra a parede. O barulho ficou ensurdecedor e algo o comprimiu contra a parede. Uma sombra passou por Jacob. E, repentinamente tudo cessou. Jacob, acalmados os nervos, foi para sua casa que estava próxima.

Jacob sempre fora um cético que não acreditava em tais "coisas". Mesmo assim, testemunhou tal fenômeno, denominado "Die wilde jagd" (alemão) ou "wild hunt"(inglês) .

A estória fora recontada há muitos anos por Adoline Lenz sobrinha de Jacob Rosenberg e mãe de Olga Lenz Pedde.

Para saber mais consulte a literatura especializada atinente às lendas e o folclore do Centro-norte Europeu ou os seguintes "sites"

1) http://de.wikipedia.org/wiki/Wilde_Jagd (em alemão) ;

2) http://en.wikipedia.org/wiki/Wild_Hunt (em inglês) ;

3) http://www.vinland.org/heathen/mt/wildhunt.html (em inglês).

Notas:
1) A lenda, folclore ou fenômeno parapsicológico, apresenta semelhanças em todas as culturas regionais europeias, desde a Espanha até os Urais.
2) O compositor Franz Lizt deu a uma de suas composições - Transcendental Etude No. 8 (Liszt) - o nome de "Wilde Jagd" - a respeito http://en.wikipedia.org/wiki/Transcendental_Etude_No._8_%28Liszt%29 e http://en.wikipedia.org/wiki/Transcendental_Studies . Para ouvir procure o endereço You Tube http://youtube.com/watch?v=XQrbH8u_JI8

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Balada de um Soldado

Balada de un Soldado

baseado no cancioneiro Espanhol "Madre anoche en las trincheras" da autoria de um anônimo.

Autora Mafalda Veiga - fonte: http://paginas.fe.up.pt/~fsilva/mafalda/letras/Balada_de_un_Soldado_eng.htm

Madre, anoche en las trincheras
Entre el fuego y la metralla
Vi un enemigo correr
La noche estaba cerada,
La apunté con mi fusil
Y al tiempo que disparaba
Una luz iluminó
El rostro que yo mataba
Clavó su mirada en mi
Con sus ojos ya vacios

Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras

Hoy el fuego era verdad
Y mi amigo ya se entierra
Madre, yo quiero morir
Estoy harto de esta guerra
Y si vuelvo a escribir
Talvez lo haga del cielo
Donde encontraré a José
Y jugaremos de nuevo

Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José
Compañero de la escuela
Con quien tanto yo jugué
De soldados y trincheras
Madre, sabes quien maté?
Aquél soldado enemigo
Era mi amigo José

Balada de um Soldado

tradução para o português

Mãe, ontem à noite nas trincheiras,
Entre o fogo e a metralha
Vi um inimigo correr
A noite estava cerrada,
Eu apontei com meu fuzil
E quando que eu disparava
Uma luz iluminou
O rosto que eu matava
Pregou seu olhar em mim
Com os olhos já vazios

Mãe, sabes quem matei?
Aquele soldado de inimigo
era meu amigo o José
companheiro da escola
com que tanto eu brinquei
aos soldados e trincheiras

Hoje o fogo era verdade
E meu amigo já é enterrado
Mãe, eu quero morrer
Eu estou farto desta guerra
E se eu voltar a escrever
Talvez o faça do Céu
Onde encontrarei o José
E brincaremos novamente

Mãe, sabes quem matei?
Aquele soldado de inimigo
era meu amigo o José
companheiro da escola
com que tanto eu brinquei
a os soldados e trincheiras

Mãe, sabes quem matei?
Aquele soldado de inimigo
era meu amigo o José

Balada de un Soldado / Ballad of a Soldier

tradução para inglês / english translation

Mother, last night in the trenches
Between the fire and the grapeshot
I saw a foe
running
The night was black,
I aimed with my rifle
And at the time that I shot
A light illuminated
The face that I killed
It nailed its look in me
With the eyes already holows

Mother, do you know who I killed?
That enemy soldier
was my friend José
a school mate
the one who so much I played with
about soldiers and trenches

Today the fire was real
And my friend is already buried
Mother, I want to die
I am fed up with this war
And if I write again
Maybe i do it from Heaven
Where I will find José
And we will play again

Mother, do you know who I killed?
That enemy soldier
was my friend José
a school mate
the one who so much I played with
about soldiers and trenches

Mother, do you know who killed?
That soldier enemy
was my friend José

domingo, 7 de outubro de 2007

As cegonhas





1913/1914 - Ucrânia, Volínia, Bolarke

Meu avô, - August Rosenberg - tinha no telhado do celeiro em Bolarke sempre uma família de cegonhas nidificando.
O ninho era bem grande.
Elas voltavam ano após ano, com suas penas brancas e pretas. Não desciam no terreiro onde estavam os cachorros.
Ovos eram postos e chocados. E aí eu via as cegonhas pequenas sendo tratadas pelo casal adulto!
Buscavam comida no rio onde permaneciam grande parte do tempo.
As cegonhas adultas eram do tamanho de um ganso, tinham pernas compridas.
Era muito bonito quando os bandos de cegonhas chegavam na primavera. E, também, quando os bandos juntavam no outono para irem embora.
Voavam em bandos, eram muitas.

Nós brincávamos cantando esta canção:

Storch, Storch,
Klapper Schnabel
mit der langen Offengabel,
Flüge jetzt über Bäckers Haus,
Bring uns gleich
drei Wecken raus,
Mir eine, dir eine,
nur dem Bösen Lorenz Keine!

Livre tradução:



Cegonha, Cegonha,
Bico batedor
com o grande garfo de fogão,
Voe agora sobre a casa do padeiro,
Traga três pãezinhos,
Um para mim, um para ti,
Apenas para o mau Lorenz, nenhum!

Olga Lenz Pedde 05/10/2007

Cegonhas

Cegonhas - Ponta da Erva - Lisboa - Portugal - 2007 - crédito FxLopes - Flikr - http://www.flickr.com/photos/65979597@N00/1327843749/

Licença CC - Creative Commons - http://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.0/deed.pt Vedada a utilização comercial. Permitida a divulgação desde que preservada a autora.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O Lobo Curioso



Volínia, Ucrânia, por volta de 1872.





O meu avô August Rosenberg contou.



Era inverno cerrado, Volínia, Ucrânia. Os lobos uivavam.



A família Rosenberg morava em cabana de barro.



Então, um lobo olhou pela janela da cabana!



Fotografia: Public-Domain-Bild (alt) (Wikipédia)

Olga Lenz Pedde 04/10/2007.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Holocausto Ucraniano é lembrado no Congresso Nacional

As vitimas do genocídio cometido contra a população da Ucrânia, foram lembradas, no Congresso Nacional.Consta aprovada, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, um requerimento de moção que reconhece como genocídio as atrocidades cometidas na Ucrânia. A moção segue agora para o Governo Federal para o devido registro do reconhecimento.O “Holodomor”, também conhecido como “Grande fome da Ucrânia”, ocorreu durante os anos de 1932 e 1933, durante o governo de Stalin, e estima-se que neste período, milhões de pessoas tenham sido deliberadamente levadas à morte pela fome.O reconhecimento como genocídio ou crime contra a humanidade já foi oficializado nos seguintes países: Estados Unidos, Canadá, Estônia, Argentina, Austrália, Itália, Hungria, Lituânia, Geórgia e Polônia.

Fonte:http://pt.wikinews.org/wiki/Holocausto_Ucraniano_%C3%A9_lembrado_no_Congresso_Nacional - Wikinews.

Para saber mais. Busque em:

1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Holodomor

2) http://pt.wikipedia.org/wiki/A_posi%C3%A7%C3%A3o_da_comunidade_internacional_em_rela%C3%A7%C3%A3o_ao_Holodomor

Estas Pedras

O e-book - "Diese Steine" - escrito com esmero, retrata a crua e trágica realidade dos Menonitas na Ucrânia (692 páginas, suporte "PDF"). De suas páginas exala o cheiro da morte, das injustiças e das atrocidades que fizeram sucumbir milhares de cidadãos ucranianos de descendência centro e norte-européia. O próprio título aponta o testemunho das ruínas que ainda existem na Ucrânia e que retratam um período de pujança econômico/agrícola destruído e jamais substituído. Em alemão.

"Diese Steine: Die Russlandmennoniten." Adina Reger and Delbert Plett. Steinbach: Crossway Publications, 2001" in https://www.plettfoundation.org/publications/diese-steine-die-russlandmennoniten/

Para saber mais:

1) Procure as páginas de referência em http://pt.wikipedia.org/wiki/Menonitas .

2) A respeito dos menonitas na Bolívia leia pequena estória em http://www.watchtower.org/t/20050901/article_01.htm .

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

O acidente no carroção de colheita

Bolarke, Wolhynien 1913/1914

Sim, nós estávamos em um carroção de colheita(Leiterwagen e também Erntewagen). Minha mãe segurava o Jonathan no colo, estava sentada no canto da tábua e apoiava-se também em caibro da lateral e eu estava ao seu lado sentada sobre uma tábua atravessada no carroção. Meu pai e o condutor estavam na frente. Não lembro se estavam de pé. Lembro que estavam alegres e provavelmente haviam bebido um pouco.

Um carroção de colheita era uma carroça grande e comprida onde se atrelavam dois ou mais cavalos. Era totalmente aberto, composto por um esqueleto de caibros nas laterais e um taboão onde tais caibros eram presos, e também os eixos das rodas. O carro visto de perfil tinha a forma de um "V". O condutor trabalhava de pé apoiado sobre o taboão ou sentado em cima de uma tábua atravessada, apoiada nos caibros horizontais das laterais.

Isto foi no ano em que meu pai foi convocado para a Guerra. Eu tinha em torno de cinco anos, no máximo seis anos.

E, então a tábua em que eu estava sentada quebrou.

Minha mãe conseguiu segurar-me pelos cabelos enquanto gritava para que parassem os cavalos.

Quando o carroção parou, a minha mãe soltou-me e eu caí sobre a terra.

Lembro até hoje o susto que passei e o medo das rodas do carroção.

Olga Lenz Pedde - 02/10/2007.

A fotografia é o que mais próximo foi encontrado em fotografias públicas, para ilustrar o pequeno conto a respeito do Carroção de Colheita ou Leiterwagen. Fotografia identificada como pública no "Flikr", denominada "Christina's Wagon", tem a seguinte descrição:

"Andrew Wyeth popularized this field, near Olson House in Cushing, Maine, USA with his painting, "Christina's World." Seen during a trip to Maine, July 19-27, 2007. " In http://www.flickr.com/photos/mudder_bbc/1082946234/
Nota: A história atinente ao quadro "Cristina´s World", vale a pena ser pesquisada.
O carroção americano é diferente do carroção da Volínia, posto que o carroção da Ucrânia tinha apenas uma tábua de aproximadamente 45 cm formando a estrutura inferior.

Para saber mais:

(1) Procure folhear um belo livro em suporte "PDF" denominado "Diese Steine" . Na página 255 - canto inferior direito - do E-Book, encontra-se a exata reprodução de um "Leiterwagen" da Volínia. In http://www.plettfoundation.org/Books/DieseSteine/230-483.pdf

(2) A descrição - em alemão - de "Leiterwagen" é encontrada na Wikipédia - http://de.wikipedia.org/w/index.php?title=Leiterwagen&oldid=30899508